como sobreviver submerso.

Sexta-feira, 25 de Fevereiro de 2011
Confissão

Raios, sou excessivamente honesto para encenações destas. Estão sentados? Pois bem, confesso: o que escrevi no post anterior é mentira. Parcialmente mentira, pelo menos. Aliás, com excepção dos que forçam à troca de ecrãs LCD, os pixeis invisíveis são ainda um mito, existindo somente em laboratórios públicos de investigação (Sócrates garante que eles salvarão a indústria nacional, permitindo à JP Sá Couto bater hp, Toshiba, Sony e Samsung em meia dúzia de anos). Escrevi realmente os tais posts fantásticos mas não os publiquei. Publiquei apenas os três que estão aqui para baixo, todos hoje de manhã mas com datas anteriores, com texto em cores parecidas com ou iguais ao fundo do blogue, só para fazer de conta. O que se passa é que os verdadeiros, os que realmente escrevi durante a semana passada, eram demasiado bons para este blogue  – e para mim. Estupefacto com a sua qualidade, assustado por nunca mais ir estar à altura deles e avesso a defraudar expectativas, fiz o que se impunha: apaguei-os. Quanto aos posts parvos e banais, típicos d'O Escafandro, esses, como é notório, já recomeçaram.



publicado por José António Abreu às 23:58
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Uma semana de posts incríveis
Ausente na última semana, eu? Impressão vossa. Fartei-me de escrever e publicar posts. O melhor género de posts, aquele que não gera vergonha, arrependimento ou discussão: posts invisíveis. Como as mensagens escritas com tinta invisível (sumo de laranja, por exemplo) dos livros juvenis de aventuras. Só que, em vez de tinta, usei pixeis que se desvanecem. Façam o teste, vá: utilizem um secador de cabelo para aquecer o ecrã do vosso computador e descobrirão milhares de palavras. Ou talvez nem seja preciso. Olhem com atenção ou usem adequadamente o rato e perceberão que não minto – de alguns, por não terem ficado perfeitos (é uma tecnologia complexa, ainda propensa a falhas), consegue-se ver parte do título (a área mais difícil de tornar invisível) e até segmentos do texto. O que me ri ao imaginar a vossa confusão, pensando que eu não estava cá.
 
(Mas também fiquei um pouco triste: apesar da prolongada falta de notícias, ninguém chamou a polícia. Se o escafandro tivesse falhado – e já esteve em melhor estado –, o meu corpo só seria descoberto daqui a muitos anos, quando a rede de um pescador o arrastasse para cima, já depois de uma família de lulas ter feito do escafandro a sua casa e dos meus orifícios um parque de diversões. Seria talvez um pescador com cara de Colin Farrell, falando uma língua incompreensível. Como ficaria desiludido por ser eu, morto, e não a Alicja Bachleda, viva.)

 

 

 

 Escusam de passar aqui a setinha do rato porque neste espaço não há mesmo nada de interesse.

 

 



publicado por José António Abreu às 08:39
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Quarta-feira, 23 de Fevereiro de 2011
O m lh r post do mun o

 

 

 

 

 

Obviamente, não se encontra neste blogue.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 



publicado por José António Abreu às 18:44
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Terça-feira, 22 de Fevereiro de 2011
Como ganh r o e r milhões

 

 

        considerando que as duas estrelas não são cadentes

 

 

 

 

                                     quar  ta e nove                                  raiz quadrada da som

 

 

 

 

                                                     plicando a fórmula resolvente

 

 

                                    constante de Planck

 

                  

 

                                                                            cípio de incerteza de Heisenberg

 

 

           e então, eureka, cheg     ao indiscutível resu  ado de

 

 

 

Olá, dez nas de mil ões de euros!



publicado por José António Abreu às 22:58
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Domingo, 20 de Fevereiro de 2011
O sentido da vida

 

 

 

 

 

 

                                                                       Não há.

 

 

 

             Aceitar o vazio. 

 

 

 

                                                                                                                                 Comer pastéis de nata.

 

 

 

 

 

 

 

 



publicado por José António Abreu às 17:28
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Quinta-feira, 17 de Fevereiro de 2011
Pescadinha
É tão giro, não é?


publicado por José António Abreu às 21:58
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Pescadinha
Este post.


publicado por José António Abreu às 21:57
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Sexta-feira, 4 de Junho de 2010
O futuro que fica por concretizar

Porque a morte teria dado outro sentido à série de posts da última semana e meia (estou desiludido por estar vivo? Hmmmm, não diria tanto mas assim isto ficou uma espécie de coitus interruptus), eu tinha escrito mais dois. Estes:

 

Título: Agora é a Sério

Data e hora: 15 de Junho de 2010, 7:51

Texto: Estou mesmo morto.

 

Título: Ahem

Data e hora: 25 de Julho de 2010, 17:52

Texto: Olá.

 

A comoção jornalística teria sido fantástica: «Morto continua a escrever em blogue»; «Mensagens do além»; «Polícia suspeita que queda de avião foi provocada por blogger desejoso de fama póstuma». Era ou não uma ideia de génio? (Não precisam de responder.) Ainda pensei em deixar um post programado para surgir muito mais tarde, talvez por volta de 2050, mas acabei por considerar que seria demasiada presunção esperar que alguém continuasse à espera de uma mensagem nessa altura. De resto, duvido que existam blogues daqui a quarenta anos. Ou o Sapo. Ou, pela forma como as coisas vão, a PT.



publicado por José António Abreu às 00:18
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Quinta-feira, 3 de Junho de 2010
O ponto menos bom foi o Federer estar em Paris e, ainda por cima, ter perdido
Agora sou mesmo eu. Regressei ontem à tarde. A sério. Juro. Pelas alminhas, cross my heart and hope to die, e essas tretas todas. Apesar de não ter resistido a espreitar o blogue duas ou três vezes durante a última semana e meia (ok, quatro), devo esclarecer que todos os irritantes posts surgidos durante esse período foram escritos previamente e pré-publicados através da opção catita que a plataforma de blogues do Sapo possui para o efeito. Obrigado aos que continuaram a passar por cá, e em especial a quem deixou comentários; sem eles, não teria sido a mesma coisa (independentemente do que quer que tenha sido). Não lamento a exasperação que causei mas, por favor, finjam que sim. Fico ainda sensibilizado por ter ajudado a debelar, ou pelo menos controlar, algumas questões do foro mental.

É suficiente para provar que agora sou mesmo eu, ao vivo (kind of), e a cores? (Se não vir cores, por favor regule o seu monitor). Ou deverei referir algo que só eu – e não aquela criatura atormentada e ridícula que aqui ficou – possa saber? Estive na Suiça. (Desiludiu-me que ninguém tivesse apanhado a pista alpina das vacas roxas – sou demasiado subtil, é o que é.) Entre outras coisas que talvez um dia vos conte, gastei uma fortuna para trepar por dentro do Eiger num comboio de cremalheira até Jungfraujoch, apenas para ver neve a cair contra um belíssimo fundo de nevoeiro cerrado (mas a temperatura eram uns amenos 2,2 ºC negativos). Apesar de ter andado mais de carro, consegui perceber que os suíços têm uma excelente rede ferroviária, com linhas malucas – mas presumo que rentáveis – dando acesso aos sítios mais estranhos. E menciono os comboios porque assisti ontem à noite, quase contrariado, ao noticiário televisivo da TV portuguesa, onde vi Sócrates tentando impingir aos marroquinos tecnologia do TGV que ainda não temos. Percebi então que, mesmo não entendendo uma palavra de alemão (bom, não é inteiramente verdade: sei o que significa Bayerische Motoren Werke), os noticiários em Zurique faziam muito mais sentido do que os que se vêem por cá.

 

   

 Sim, é quase Verão.



publicado por José António Abreu às 13:14
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Fim

Isto tem de acabar, mas qualquer fim é igualmente adequado e inadequado.



publicado por José António Abreu às 09:06
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Provocação

E, se estivesse, como iam vocês (está aí alguém?) dar pela diferença? Quem vos garante que não estou aqui (onde é aqui?), vivo e a gargalhar?



publicado por José António Abreu às 01:55
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Quarta-feira, 2 de Junho de 2010
Explicação

Era uma tentativa de humor. Continuo a não estar cá.



publicado por José António Abreu às 18:53
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?!

Mas o que se passa aqui?



publicado por José António Abreu às 16:20
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Despedida

Adeus.



publicado por José António Abreu às 12:51
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Facebook

Espero que tenham recuperado a caixa negra. E a minha máquina fotográfica. Ter-me-ei lembrado de ir tirando fotografias enquanto o avião caía?



publicado por José António Abreu às 09:58
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Eyjafjallajökull

Terá sido por causa da nuvem do vulcão?



publicado por José António Abreu às 01:46
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Terça-feira, 1 de Junho de 2010
Constatação

Já devia ter regressado. Não restam dúvidas: estou mesmo morto.



publicado por José António Abreu às 21:10
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Horários

Eu nem sequer publico posts àquela hora.



publicado por José António Abreu às 14:54
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Regresso: 6

Não sou eu.



publicado por José António Abreu às 11:40
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Regresso: 5


publicado por José António Abreu às 04:11
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Segunda-feira, 31 de Maio de 2010
Regresso: 4

Não. Perderam-me outra vez.



publicado por José António Abreu às 19:47
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Regresso: 3

Estou de volta.



publicado por José António Abreu às 15:30
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Regresso: 2

Invoquem-me.



publicado por José António Abreu às 09:59
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Domingo, 30 de Maio de 2010
Regresso

Para quê? Alguém sentirá verdadeiramente a minha falta? A vida é transitória, quanto mais a blogosfera...



publicado por José António Abreu às 19:27
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Fama

Por outro lado, se estiver mesmo morto, estes posts podem tornar-me famoso.



publicado por José António Abreu às 11:08
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Sábado, 29 de Maio de 2010
Portugal

Se o país tiver entrado na bancarrota ninguém terá pachorra para estes posts. Vão preferir que eu esteja morto.



publicado por José António Abreu às 23:37
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Mudança

Se eu estiver morto, creio ter todo o direito a também poder dizer que o mundo mudou na última semana.



publicado por José António Abreu às 10:44
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Política

Tantos dias sem falar mal do Sócrates – tenho de estar morto.



publicado por José António Abreu às 00:22
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Sexta-feira, 28 de Maio de 2010
Transpondo a luz

Vejo vacas roxas.



publicado por José António Abreu às 16:28
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Séance

Sim, estou aqui. O tempo está bom.



publicado por José António Abreu às 12:13
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