Já me dói a cabeça.
Perante uma superfície ampla (o mar, uma planície a perder de vista), o céu reage e torna-se também maior e mais presente. Junto ao oceano, a um rio largo ou a um lago, ficamos entre a água e o céu, conjugações improváveis de poeira cósmica presas entre a vontade de voar e a de mergulhar.
Credo! Por favor, altere-se a Lei Eleitoral.
O que fará neste dia o pessoal pouco habituado a reflectir? Assim tipo dirigentes, treinadores e jogadores de futebol. Ou o Mari... ai, perdão, não se pode mencionar o nome de candidatos, pois não?
Reflexão final do dia de reflexão: as idiotices que postei à volta do tema «reflexão» decorrem do facto de achar o dia de reflexão uma idiotice.
Olhei-me no espelho. A reflexão perguntou-me por que não emagreço.
Em dia de reflexão eleitoral, as duas fotos que coloquei nos posts anteriores têm água. Superfícies amplas de água convidam à reflexão. Como também o fazem planícies extensas ou um céu estrelado. A imensidão faz-nos pensar. Torna-nos humildes. Abre-nos à consideração de outras hipóteses e ajuda-nos a redimensionar problemas. No caso da água, há um temor instintivo. Medo do afogamento e de criaturas estranhas e malignas, reais ou imaginárias. Mas há também fascínio, uma possibilidade de fantasia, de seres de histórias de encantar. E, mergulhado no que Freud chamou inconsciência, um desejo de regresso ao ventre (ao materno e ao primordial).
Perante uma superfície ampla (o mar, uma planície a perder de vista), o céu reage e torna-se também maior e mais presente. Junto ao oceano, a um rio largo ou a um lago, ficamos entre a água e o céu, conjugações improváveis de poeira cósmica presas entre a vontade de voar e a de mergulhar.
#$%/&#§£$#@!!! Acabo de ter conhecimento de um facto capaz de destruir a campanha do Partido Socialista e já não tenho tempo para o expor antes de se atingir a meia-noite e começar o período de reflexão.
Talvez se for rápido: o Partido Socialista é
1.
Dia de reflexão antes das eleições europeias. A primeira reacção de qualquer mortal normal é estranhar a ideia. Mas, reflectindo, talvez se descortine alguma lógica. Nos tempos actuais, fala-se muito mas pensa-se pouco. E, tal como se preocupa em criar legislação para que nos seja mais difícil fumar ou comer pão com muito sal, o estado entende que, pelo menos nestes dias, devemos pensar. Por enquanto, é uma indicação. Um dia que nos oferecem para que o façamos. Mas, da mesma forma que se pondera tornar o voto obrigatório, não é de excluir que, no fututo, pensar possa vir a ser uma obrigação legal.
2.
Fartei-me de procurar no site da Comissão Nacional de Eleições e nos das empresas de sondagens mas não encontrei quaisquer dados sobre a percentagem de pessoas que efectivamente reflecte neste dia. É pena. Alguém devia encomendar um estudo. Que, aliás, se poderia estender a outras épocas. Um barómetro mensal, por exemplo.
3.
Diz-se que a praia pode afastar muitos eleitores das urnas, reforçando a abstenção. Por aqui, o tempo está apenas razoável. Ainda assim, pergunto-me quantos eleitores a preferirão - ou aos centros comerciais - ao dever cívico de reflectir.
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