Arrancam hoje as candidaturas ao ensino superior. Há mais 1100 vagas que no ano passado e mais 5000 que há cinco anos. Ouvi o Primeiro-Ministro referi-lo com orgulho no noticiário da TSF. Disse algo do género: "Esta é a melhor prova da evolução do país." Não é. Não é sequer necessariamente um factor positivo. Os governos de Cavaco Silva são hoje criticados por terem apostado mais na quantidade de vagas disponíveis nas universidades que na qualidade dos cursos nelas ministrados. Cavaco já reconheceu algum exagero, justificando a opção com a baixa percentagem de alunos que na altura atingia a universidade e com a necessidade de agir rapidamente. Hoje a situação é diferente. Há milhares de licenciados à procura de emprego ou com empregos que nada têm a ver com o curso tirado. Tivemos tempo para aprender com os erros do passado. Nas obras públicas não o fizemos. Tê-lo-emos feito no ensino superior?
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