como sobreviver submerso.

Sexta-feira, 24 de Julho de 2009
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E também concordo com quase tudo o Anabela Mota Ribeiro escreveu aqui. Já não vejo – mea culpa – é qualquer filme do Mizoguchi há uma eternidade.



publicado por José António Abreu às 18:20
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Sexta-feira, 10 de Abril de 2009
Com tantas coisas importantes, vou reparar nisto.

Na revista Tabu, do jornal Sol, vem uma entrevista a António Cluny, o presidente do sindicato dos magistrados do ministério público. Ele diz uma data de coisas que mereciam comentário (acha mesmo que o PS tinha vontade de se vingar por causa do caso Casa Pia? Peeeeliiiize! Eles lá são rapazes e raparigas para guardar rancores!) mas aquilo em que eu reparo é que ele tem na estante, entalado entre o “Na Patagónia”, de Bruce Chatwin, e o “Manhattan Transfer”, de John dos Passos (seguido depois por “Berlim Alexanderplatz”, de Alfred Döblin, e “Margarita e o Mestre”, de Mikhail Bulgakov, estes mais o “Manhattan Transfer” na velha mas bela edição do Círculo de Leitores), a fantástica obra-prima de Ken Follett, “Triple”. Bom, talvez não A obra-prima, porque, convenhamos, nunca seria fácil para Follett atingir outra vez o nível de “O Estilete Assassino” (“Eye of the Needle” no original) que, para mais, é um dos raros casos em que a adaptação cinematográfica não ficou aquém do livro: recordo com muito carinho as belas interpretações de Donald Sutherland e, mais ainda, de Kate Nelligan, uma daquelas senhoras que, mesmo caladas, vestidas com um saco de batatas gigante, e de capuz, continuam a exsudar sexo. Bom, no caso da Kate, suponho que hoje em dia já não. Mas não punha as mãos no fogo.

 

(Outras, todas britânicas, mais ou menos da mesma época: Susannah York, Sarah Miles, Jenny Agutter... Lembram-se do episódio da série Coupling em que todos os gajos se recordam com emoção da Jenny? Pois...)

 

De qualquer das formas, obrigado ao Dr. Cluny por me permitir evocar tantas coisas interessantes ainda antes de ler a entrevista na totalidade.

 

Só mais uma nota: na foto da capa da revista, vê-se também cerca de uma dezena de livros de Andrea Camilleri, vários se não todos da série do inspector Montalbano. É bom que os magistrados leiam literatura policial. É pena que, por cá e na vida real, raramente apanhem os criminosos. Pelo menos os importantes.



publicado por José António Abreu às 17:24
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