como sobreviver submerso.

Sábado, 9 de Maio de 2009
Contra o tuning mamário.
O meu post acerca dos olhos e das maminhas da Maria João Bastos provocou alguma polémica entre quase todos os meus cinco amigos da vida real (e um comentário ao post pedindo uma revolução). Fui acusado de ser "frouxo" e de ter mau gosto. Não sei bem o que significa a primeira acusação mas suponho que se resolva com ginásio. A ginástica, aliás, está na moda. É pena a minha inércia ser superior à do maciço central da Serra de Estrela. Quanto à segunda acusação, até posso concordar mas não quando se trata de avaliar partes da anatomia feminina. Neste caso as discordâncias centraram-se nas maminhas (que os olhos são fantásticos parece que todos davam de barato). Disseram-me que as da Maria João Bastos são demasiado normais. Ora precisamente. Eu gosto de mamas naturais, com curvas suaves, ligeiramente arrebitadas numa saudação amigável - o que é mais difícil para mamas grandes que pequenas ou médias mas, ainda assim, o importante é que sejam naturais. Os balões sintéticos que muitos homens parecem apreciar e muitas mulheres se sentem compelidas a instalar deixam-me indiferente. Não, mais do que isso: incomodam-me. Provocam-me um trejeito de pena e resignação. Há quem diga que me sinto ameaçado por eles. Uma espécie de reacção similar à que teria se desse de caras com a Charlize Theron. (De caras é uma força de expressão; considerando a estatura dela, é mais provável que desse de mamas: isto é, a minha cara ao nível das mamas dela.)
 
  
...
 
  
Peço desculpa, precisei de um instante de introspecção.
 
Retomando o assunto entre mãos (pois sim...), não acho que as gigantescas mamas sintéticas me assustem (muito). O principal motivo para não as apreciar é mesmo de ordem estética. Peço desculpa desde já a qualquer leitora possuidora de um par de exemplares (de preferência não leia mais; se ler, não ligue: há por aí muitos rapazes que sonham consigo) mas lembram-me um Honda Civic kitado. Ou qualquer outro carro em que o dono instalou spoilers e ailerons gigantescos, e ainda pintou labaredas nas portas, de forma a chamar a atenção e a sentir que tem um carro fenomenal. Chamar a atenção, chama, agora o que tem é um carro horrivelmente piroso. Quando perante um gigantesco par de mamas sintético, eu vejo um daqueles veículos que os donos obrigam a fazer corridas na ponte Vasco da Gama. E lá se vai muito do incremento de alma que um par de maminhas femininas costuma provocar em mim.
 
Para finalizar, há quem pretenda que, se o tuning for bem feito, não se distinguem as mamas verdadeiras das falsas. Pois sim. E jaa é pseudónimo de Brad Pitt. Se duvidam, façam este teste (cuidado, como seria de esperar tem fotografias de maminhas). Qualquer pessoa que erre mais de duas em vinte respostas (e já estou a dar uma folgazinha simpática) ou é cega ou fica tão nervosa quando vê mamas que não conseguiu posicionar o ponteiro do rato de forma a clicar nas respostas certas.
 
Tenho que ficar por aqui. A Angelina está a chamar-me do quarto.

 

  

 



publicado por José António Abreu às 09:56
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