como sobreviver submerso.
Sábado, 12 de Novembro de 2011
Uma Exposição em Serralves
Vale a pena ir a Serralves até 29 de Janeiro ver a
exposição de fotografias do alemão Thomas Struth. Tiradas entre 1978 e 2010, incluem paisagens urbanas e ambientes industriais de impressionante complexidade, transformados em cenários quase irreais pela ausência dos humanos (em muito poucas se vêem pessoas) que afinal os construíram. Uma série de imagens obtidas no interior de florestas contrapõe a complexidade natural à humana e há também fotos de templos religiosos servindo a sua principal função nos dias que correm (de atracção turística), retratos de famílias de vários países e ainda algumas fotografias tiradas no interior de museus. E são estas últimas que me fazem achar super-irónico o facto de, ao contrário do que é habitual em Serralves, ser proibido fotografar. Ou seja: é proibido fotografar no interior de um museu que apresenta uma exposição de fotografias que incluem fotografias tiradas no interior de museus. Enfim... Resta-me colocar aqui uma foto tirada há meia dúzia de anos, precisamente em Serralves, durante a exposição dedicada a Paula Rego.
Segunda-feira, 1 de Junho de 2009
Serralves em festa.
Foi este fim-de-semana. Nunca tinha ido. É impressionante ver tanta gente pelos jardins. Não será o melhor momento para visitar o museu mas quem tem crianças deve aproveitar, mesmo que se fique pelos jardins, uma vez que a maioria das actividades é dedicada aos miúdos. Algumas performances (incluindo alguma música) parecem um pouco amadoras mas a boa vontade – dos artistas e do público – compensa as falhas. Ainda assim, não deixem de visitar Serralves noutras alturas.
Já agora, sempre que tiro fotos num museu lembro-me do delicioso livro Museum Watching, de Eliott Erwitt. Imprescindível para quem goste de fotografia e de humor suave.