como sobreviver submerso.

Quarta-feira, 2 de Setembro de 2009
Um post em que o senhor jaa tenta ingloriamente imitar o estilo do Senhor Palomar para agradecer a inusitada gentileza do Senhor Palomar

Esta gentileza. E o convite para jantar na caixa de comentários. Claro que mesmo um sportinguista pessimista como o senhor jaa acha que, no caso de Sporting e Benfica se encontrarem na final da Taça Europa, como o Senhor Palomar já antes mostrara desejar num post que deixou o senhor jaa com sentimentos contraditórios (os mesmos com que também ficara ao ler este outro post do Senhor Palomar), o Sporting arranjará maneira de desfeitear as sempre inabaláveis ilusões dos benfiquistas. Mas, porque os tempos estão difíceis e o pragmatismo é hoje uma religião perfeitamente aceite pela sociedade, na eventualidade do cenário apresentado pelo Senhor Palomar se confirmar (o senhor jaa admite que não seria de todo impossível o Sporting perder com um auto-golo marcado no último minuto), o senhor jaa aceita o convite para jantar, que é a forma de sempre ganhar alguma coisa. Para finalizar, gostaria ainda o senhor jaa de alertar o Senhor Palomar que, a menos que seja pelo menos tão rico quanto um ex-administrador do BCP (poderia ser Paulo Teixeira Pinto mas suponho que, nesse caso, faria mais publicidade aos livros de Agustina Bessa-Luís que ao de Roberto Bolaño), deve evitar continuar a oferecer-se para pagar jantares a quem o elogia. É que certas pessoas podem aproveitar-se da sua boa vontade. Como, por exemplo, o senhor jaa.

 

(Já agora, talvez uma qualquer faculdade de psicologia e/ou sociologia pudesse fazer um estudo para analisar se um sportinguista, tarimbado no sofrimento, sofre menos com uma derrota que um benfiquista, ainda prenhe de visões de grandeza. Espero que não. Até para evitar o nível de risco a que ficariam expostos os portistas se tal fosse verdade.)



publicado por José António Abreu às 20:07
link do post | comentar | favorito

Terça-feira, 1 de Setembro de 2009
Dose diária de humildade

Pelo Senhor Palomar (que, apesar das propaladas dificuldades de acesso ao crédito, mudou de casa), fiquei a saber que Pedro Mexia está de regresso à blogosfera. Nada tenho a acrescentar ao título deste post.



publicado por José António Abreu às 12:56
link do post | comentar | favorito

Sábado, 25 de Julho de 2009
Reticências

Estou-me a rir enquanto transcrevo este episódio.

Recordo-o perfeitamente: em especial o fim.

AS RAPOSAS DE FOGO DESAFIAM A MORTE!

 

Senhor Palomar (nome fictício) é a sensação da blogosfera nacional do último par de dias (Simplex e Jamais à parte). Vá-se lá saber porquê (eu tento explicar já a seguir), lembra-me um dos senhores do bairro de Gonçalo M. Tavares. Talvez (cá está) porque Italo Calvino escreveu um livro chamado Senhor Palomar (que não li) em que (segundo leio) o Senhor Palomar era um homem ingénuo e bem intencionado que, através do poder do intelecto, tentava colocar ordem na realidade (com, deve ser escusado acrescentá-lo, resultados mitigados). E porque um dos livros de Tavares (que li; também não se demora muito) é o Senhor Calvino. Provavelmente isto é só uma teoria disparatada mas não mais que algumas que têm surgido em blogues muito mais conceituados do que este sobre temas muito mais importantes para o nosso futuro. Enfim, seja lá o Senhor Palomar quem for (espero que se esteja a divertir), ele propôs ontem banir o ponto de exclamação. Francisco José Viegas, que apresentou o Senhor Palomar ao mundo (pelo menos a um mundo mais amplo) e assinou um comentário no blogue do Senhor Palomar com o nick F, fazendo-me ponderar se Fernanda Câncio se teria esquecido da tecla Caps Lock premida, rapidamente o apoiou e acrescentou as reticências à lista de sinais de pontuação a eliminar. Ainda estou a pensar no assunto (às vezes sou de raciocínio muito lento) mas acho que não apoio a proposta no que toca às reticências. E tenho reticências quanto à eliminação do ponto de exclamação. Não que ache a ideia má. Não acho. Pesquisem neste blogue e encontrarão muito poucos (espero). Mas, levada ao limite, uma tal regra obrigar-me-ia a deixar de ler Joyce Carol Oates. E eu (estou até a preparar um post sobre o assunto que pode ser publicado em qualquer instante entre o instante imediatamente a seguir a este post sobre o senhor Palomar ser publicado e, digamos, o final do Verão) tenho um fraquinho pela senhora (sim, não é apenas pela obra), apesar de ela já ter setenta e um anos. Pelo que, reticências.

 

Excerto: Raposas de Fogo – confissões de um “gang” de raparigas, de Joyce Carol Oates.

Edição Círculo de Leitores; tradução de Cristina Lourenço.



publicado por José António Abreu às 00:03
link do post | comentar | favorito

dentro do escafandro.
pesquisar
 
Janeiro 2019
Dom
Seg
Ter
Qua
Qui
Sex
Sab

1
2
3
4
5

6
7
8
9
10
11
12

13
14
15
16
18
19

20
21
22
23
24
25
26

27
28
29
30
31


à tona

Um post em que o senhor j...

Dose diária de humildade

Reticências

reservas de oxigénio
tags

actualidade

antónio costa

blogues

cães e gatos

cinema

crise

das formas e cores

desporto

diário semifictício

divagações

douro

economia

eleições

empresas

europa

ficção

fotografia

fotos

governo

grécia

homens

humor

imagens pelas ruas

literatura

livros

metafísica do ciberespaço

mulheres

música

música recente

notícias

paisagens bucólicas

política

porto

portugal

ps

sócrates

televisão

viagens

vida

vídeos

todas as tags

favoritos

(2) Personagens de Romanc...

O avençado mental

Uma cripta em Praga

Escada rolante, elevador,...

Bisontes

Furgoneta

Trovoadas

A minha paixão por uma se...

Amor e malas de senhora

O orgasmo lírico

condutas submersas
subscrever feeds