como sobreviver submerso.

Domingo, 5 de Julho de 2009
De Braga a Estrasburgo, passando por Madrid: notas de fim-de-semana

Uma pequena notícia no jornal i informava que Domingos Névoa, administrador da Bragaparques, apresentou uma queixa contra José Sá Fernandes por este, durante o processo por tentativa de corrupção no qual Névoa foi condenado, lhe ter chamado “bandido”. O vereador lisboeta foi constituído arguido e arrisca pena até dois anos e multa não inferior a 120 dias. Arrisca também, porque Névoa entende ter sofrido graves danos morais (nos dois dias seguintes à declaração de Sá Fernandes, nem foi trabalhar de tão perturbado que estava), ter que pagar uma indemnização de vinte e cinco mil euros. Se bem me lembro, Névoa foi condenado em cerca de cinco mil euros; se ganhar, não subsistem dúvidas: neste país, mesmo quando as coisas lhes correm mal, a corrupção é um negócio altamente lucrativo para os corruptores.

 

Cristiano Ronaldo deu uma longa entrevista ao jornal espanhol Marca e, como seria de esperar, os canais de televisão portugueses noticiaram abundantemente tão importante acontecimento. Foi realçado o facto de ele ser um rapaz de palavra, visto ter prometido à referida publicação, no ano passado, que teriam direito à primeira entrevista dele como jogador do Real Madrid, caso chegasse alguma vez a sê-lo. Ainda assim, o que me chamou a atenção – sacaninha como sou – foi a resposta, num daqueles questionários Proustianos que tão giros às vezes se revelam, que o livro preferido de Cristiano Ronaldo é a fotobiografia de Cristiano Ronaldo. Percebe-se: é um livro simpático, que se lê bem e tem um herói com que qualquer pessoa se identifica facilmente – mesmo uma super-estrela como Cristiano Ronaldo. Reparei também que, ao ser instado a escolher uma cidade, optou por Madrid, mas aí a gente percebe: a competição com Kaká não vai ser fácil e o tio Alberto João chatear-se-ia mais se ele respondesse “Lisboa”.

 

Elisa Ferreira garante que lutará contra todas as sondagens, sejam negativas ou sim, e que levará a sua candidatura à Câmara Municipal do Porto até ao fim: como se sabe, Estrasburgo. Diz ainda que os responsáveis do PS lhe dão "apoio suficiente". Supõe-se que já não a cumprimentam com dois beijos mas ainda lhe apertam a mão.



publicado por José António Abreu às 00:40
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