Nunca o audiolivro fez tanto sentido.
Nobel da Paz atribuído a Barack Obama. Uau. Duplo uau. Se ontem os louros de Estocolmo tinham passado a ideia de que os nórdicos detestam os americanos, hoje os louros de Oslo provam que há um americano que eles adoram. Exactamente o que é que ele fez para merecer o prémio? Who cares?
Definitivamente, yes he can. E se não puder, quem é que alguma vez poderá?
É cada vez mais claro: ganha-se o Nobel por razões políticas, não por valor literário. Isto não significa que Herta Müller, que nunca li e que acabou de o ganhar, seja má escritora, mas que os critérios puramente literários são apenas relevantes na medida em que não convém premiar alguém que seja mau escritor. Sejamos honestos: por muito boa que a literatura de Müller seja, há pessoas com obras conhecidas e respeitadas mundialmente que mereceriam o Nobel antes dela. Escreveu-se muito sobre vários deles nas últimas semanas (Roth, Oz, Vargas Llosa, Kundera, Pynchon, McCarthy, Achebe). Mas o comité Nobel tem posições bem definidas:
O Prémio Nobel não premeia literatura. Premeia política. Política politicamente correcta.
pessoais
Amor e Morte em Pequenas Doses
blogues
O MacGuffin (Contra a Corrente)
blogues sobre livros
blogues sobre fotografia
blogues sobre música
blogues de repórteres
leituras
cinema
fotografia
música
jogos de vídeo
automóveis
desporto
gadgets