Avisaram-me que escrevo demasiados posts demasiado longos. Explicaram-me que não devo ultrapassar os dois parágrafos – e não muito compridos. Acima disso, as pessoas assustam-se com a quantidade de letras e nem sequer começam a ler, o que, obviamente, elimina qualquer possibilidade de se interessarem pelo brilhantismo do conteúdo (não estou certo de que a pessoa que me alertou tenha usado o termo “brilhantismo” mas julgo que o sentido era mais ou menos esse). Disseram-me até que, se tiver mesmo que escrever posts longos, os divida em dois ou três e publique de seguida, com um numerozito a seguir ao título indicando a ordem de leitura. Repliquei que escrevo o que me apetece, da forma que me apetece, e que se ninguém mais quiser ler, paciência. Que partir os posts aos bocados me parecia uma cedência à vacuidade actual; uma solução própria do nosso governo, especialista em fatiar projectos numa infinidade de anúncios. Enfim – aqueles argumentos típicos do pseudo-artista defendendo a sua integridade. Ninguém disse ao Tolstoi para condensar o “Guerra e Paz” em apenas duzentas páginas de texto em tamanho 12 e tretas do género.
Parágrafo três: alguém aqui chegou?
pessoais
Amor e Morte em Pequenas Doses
blogues
O MacGuffin (Contra a Corrente)
blogues sobre livros
blogues sobre fotografia
blogues sobre música
blogues de repórteres
leituras
cinema
fotografia
música
jogos de vídeo
automóveis
desporto
gadgets