Estou-me a rir enquanto transcrevo este episódio.
Recordo-o perfeitamente: em especial o fim.
AS RAPOSAS DE FOGO DESAFIAM A MORTE!
O Senhor Palomar (nome fictício) é a sensação da blogosfera nacional do último par de dias (Simplex e Jamais à parte). Vá-se lá saber porquê (eu tento explicar já a seguir), lembra-me um dos senhores do bairro de Gonçalo M. Tavares. Talvez (cá está) porque Italo Calvino escreveu um livro chamado Senhor Palomar (que não li) em que (segundo leio) o Senhor Palomar era um homem ingénuo e bem intencionado que, através do poder do intelecto, tentava colocar ordem na realidade (com, deve ser escusado acrescentá-lo, resultados mitigados). E porque um dos livros de Tavares (que li; também não se demora muito) é o Senhor Calvino. Provavelmente isto é só uma teoria disparatada mas não mais que algumas que têm surgido em blogues muito mais conceituados do que este sobre temas muito mais importantes para o nosso futuro. Enfim, seja lá o Senhor Palomar quem for (espero que se esteja a divertir), ele propôs ontem banir o ponto de exclamação. Francisco José Viegas, que apresentou o Senhor Palomar ao mundo (pelo menos a um mundo mais amplo) e assinou um comentário no blogue do Senhor Palomar com o nick F, fazendo-me ponderar se Fernanda Câncio se teria esquecido da tecla Caps Lock premida, rapidamente o apoiou e acrescentou as reticências à lista de sinais de pontuação a eliminar. Ainda estou a pensar no assunto (às vezes sou de raciocínio muito lento) mas acho que não apoio a proposta no que toca às reticências. E tenho reticências quanto à eliminação do ponto de exclamação. Não que ache a ideia má. Não acho. Pesquisem neste blogue e encontrarão muito poucos (espero). Mas, levada ao limite, uma tal regra obrigar-me-ia a deixar de ler Joyce Carol Oates. E eu (estou até a preparar um post sobre o assunto que pode ser publicado em qualquer instante entre o instante imediatamente a seguir a este post sobre o senhor Palomar ser publicado e, digamos, o final do Verão) tenho um fraquinho pela senhora (sim, não é apenas pela obra), apesar de ela já ter setenta e um anos. Pelo que, reticências.
Excerto: Raposas de Fogo – confissões de um “gang” de raparigas, de Joyce Carol Oates.
Edição Círculo de Leitores; tradução de Cristina Lourenço.
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