como sobreviver submerso.

Sexta-feira, 13 de Janeiro de 2012
Maçonaria, Facebook e Wikileaks
Por Pedro Mexia.


publicado por José António Abreu às 19:46
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Sábado, 18 de Dezembro de 2010
Mexia (não, o outro)
Pedro Mexia em forma é mesmo muito bom.


publicado por José António Abreu às 00:17
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Terça-feira, 12 de Janeiro de 2010
Solidão entre nós
A minha primeira hipótese foi pessimista: «a solidão entre nós é aí onde estás» porque eu acho que não me movi: continuo aqui, onde antes a solidão não existia. Mas tu, que já aqui estiveste, mudaste de sítio, criando um obstáculo (ou talvez um vácuo) entre nós.
 
Mas, desconhecendo a canção, posso permitir-me todas as ousadias e descortinar uma hipótese optimista: o meu amor por ti faz-me ter consciência de mim  das minhas fraquezas e incapacidades. A solidão podia então ser o sítio onde estou mas eu sei que não estou sozinho: tu estás comigo. Só que o meu amor (a minha vontade de conseguir que também não estejas só) é de tal ordem, e as minhas incapacidades tão evidentes, que sinto nunca conseguir chegar verdadeiramente aí, onde tu estás. Mesmo sabendo que estás perto.
 
(Nota: este pode bem ser o meu post mais descabido de sempre, por variadíssimas razões que se tornam irrelevantes perante uma única: o incrível atrevimento de me permitir elaborar sobre um texto do Pedro Mexia. Pedindo desde já as devidas desculpas, em minha defesa apenas posso alegar que os dois parágrafos acima só existem porque o post original me deixou a pensar no assunto.)


publicado por José António Abreu às 18:37
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Quinta-feira, 26 de Novembro de 2009
Ficção (ou: Nada de Dois, 2)

VASCO

Sou um homem, fisicamente sou um homem, tenho um cromossoma Y, mas não sou um homem quando me comparas com outros homens.

 
JOANA
Eu não te comparei com outros homens.
 
VASCO
Claro que comparaste. Não fui eu que te escolhi, nunca somos, foste tu que me escolheste, por razões óbvias e outras misteriosas para mim, e outras ancestrais, mas quando me escolhes, escolhes por comparação, por comparação com os homens que tiveste e podes ter, com os outros homens que te desejam.
 
JOANA
Mas tu dizes que eu te escolhi como se isso fosse uma coisa negativa. Vês tragédias onde outros vêem vitórias.
 
VASCO
Porque quando me escolhes presumes que sabes quem eu sou?
 
JOANA
Não é nada disso. Às vezes as tuas teorias não percebem nada. Tu escolheste-me porque me querias conhecer, porque achavas que me conhecias, e eu fiquei espantada porque tu me conhecias tão bem, e também te quis conhecer, perceber porque é que me percebias, ficar alegre pela pessoa que tu imaginavas e que eu era de alguma maneira, ficar feliz por me imaginares como sou e por teres imaginado alguém que sou eu.
 
VASCO
Mas eu não sou o que tu queres.
 
Desconfiando que não acreditaremos, ele diz que esta é a sua primeira obra de ficção. Pois sim. Caro Pedro: para si, pode ser ficção. Mas – quando é que os escritores aprendem?  fiction is in the eye of the beholder.
 
Excerto de Nada de Dois, de Pedro Mexia. Edição Tinta-da-China. (Deve ser saboreado devagar.)


publicado por José António Abreu às 20:21
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Plágio

Tenho a certeza de que já imaginei partes destes diálogos. Se é que não participei em alguns.
 
Nada de Dois, de Pedro Mexia. Edição Tinta-da-China.


publicado por José António Abreu às 20:17
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Sexta-feira, 16 de Outubro de 2009
Consequências negativas de ter um blogue ou ainda o Pedro Mexia

Em livrarias, já por várias vezes peguei no livro Estado Civil, a recolha de textos do anterior blogue de Pedro Mexia. Antes de ter O Escafandro tê-lo-ia comprado sem hesitação. Agora leio meia dúzia de textos e coloco-o novamente no lugar. Afasto-me a pensar: «É demasiado bom.»



publicado por José António Abreu às 17:32
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Domingo, 11 de Outubro de 2009
Alegria e tristeza

Há pessoas que são tristes mesmo quando estão alegres. Há pessoas que parecem alegres mesmo quando estão tristes. (É-se triste mas, verdadeiramente, apenas se está alegre.) No Pedro Mexia vê-se sempre melancolia. Na Manuela Azevedo ouve-se sempre optimismo. Como a maioria, vogo na inconstância. E, muitas vezes, não consigo sequer perceber se pareço triste ou alegre.

 

(Gostaria que os Clã fizessem uma canção a partir de um poema do Pedro Mexia.)



publicado por José António Abreu às 01:03
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Sexta-feira, 25 de Setembro de 2009
Estico o dedo e digo: concordo com ele

Estava capaz de plagiar o Pedro Mexia. Mas se calhar basta a hiperligação (até porque acho espectacular ter uma hiperligação – "hiper" como em bué da grande e forte pra caraças ao Pedro Mexia, de quem descobri recentemente saber um poema de cor, o que aumenta o número total para quatro).



publicado por José António Abreu às 23:43
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Terça-feira, 1 de Setembro de 2009
Dose diária de humildade

Pelo Senhor Palomar (que, apesar das propaladas dificuldades de acesso ao crédito, mudou de casa), fiquei a saber que Pedro Mexia está de regresso à blogosfera. Nada tenho a acrescentar ao título deste post.



publicado por José António Abreu às 12:56
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