como sobreviver submerso.

Segunda-feira, 10 de Agosto de 2009
O medo da imaginação

Cristina Mendes Ribeiro escrevia há dias no Estado Sentido sobre os mitos com que se assustavam as crianças nas serras do interior do Portugal e o medo que elas sentiam quando estavam sozinhas na cama. Tenho para mim que esse medo extravasa o universo infantil. De noite, numa casa isolada em Trás-os-Montes ou nas Beiras, com o vento assobiando na chaminé e fazendo chocalhar as janelas nos caixilhos, até um adulto é capaz de sentir esse temor instintivo, a seres ameaçadores e apenas parcialmente humanos. Seres para além da vida e da compreensão.

 

Nas cidades também há medo. Mas é um medo denso, doentio, que não tem nada de maior que a vida. É o medo de assaltos, de violências várias, de agressões verbais. É o medo de outras pessoas.
 
Antes o medo da imaginação desenfreada.

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publicado por José António Abreu às 22:06
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