Maria Filomena Mónica deu uma entrevista ao jornal i. Fala de Eça, ataca os catedráticos Queirosianos, refere problemas com a família, faz autocrítica, diz que está cansada de ter raiva, menciona "essas coisas da carne", chama “rapaz da província” a Sócrates. Concorde-se ou não com as suas opiniões, Filomena Mónica é das poucas personalidades portuguesas com verdadeira coragem para dizer o que pensa. Acerca do país, dos portugueses, dela própria. Haverá mais meia dúzia, e talvez seja significativo que nelas se incluam dois dos homens fundamentais na vida de Filomena Mónica: Vasco Pulido Valente e António Barreto. Tão inteligentes e desassombrados quanto ela (leia-se a entrevista de Pulido Valente na revista Ler deste mês para comprovar). Lembram-me, totalmente a despropósito (ou com o simples a-propósito de marcarem uma época e de representarem uma Lisboa cosmopolita e não acomodada – e sim, eu sei que Barreto nasceu no Porto), entidades como o Bloomsbury Group. No futuro, talvez fosse de lhes arranjar uma designação: o “grupo do Gambrinus” podia servir mas não estou certo de que todos o frequentem.
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