como sobreviver submerso.

Sexta-feira, 4 de Setembro de 2009
Explicação: os burros são sempre os mesmos

Segundo consigo perceber do que a maioria dos apoiantes do PS têm escrito:

- Em 2004, o PSD manobrou para tirar Marcelo Rebelo de Sousa do ar porque os comentários dele lhe eram incómodos. Ajudou a sustentar a explicação o facto dos sociais-democratas serem estúpidos e inábeis.
- Em 2009, o PSD manobrou para tirar Manuela Moura Guedes do ar porque o programa dela era incómodo para o PS. Ajuda a sustentar a explicação o facto dos socialistas não serem estúpidos nem inábeis.
Ficamos esclarecidos.
 
Adenda: realço a excepção de Tomás Vasques, com uma série de posts onde o desconforto me parece evidente e natural (por alguma razão tem entendido deixá-los fora do Simplex) e ainda consigo compreender este post de Miguel Vale de Almeida. O resto (com a ressalva de certamente não ter lido tudo o que os apoiantes do PS produziram sobre o assunto) voga entre o absurdo e o enojante. 


publicado por José António Abreu às 13:25
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Quinta-feira, 3 de Setembro de 2009
Ajudando a evitar o silêncio

Não gosto do estilo da Manuela Moura Guedes. É opinativa, agressiva e está pouco disponível para escutar. Gosto do estilo da Manuela Moura Guedes. É enérgica, rebelde e está pouco disponível para compromissos. A questão do jornal nacional de Sexta-Feira da TVI mostra pela enésima vez como, em Portugal, nada pode existir sem o beneplácito do governo, muito menos contra ele. O facto de um programa de televisão ser líder de audiências não é suficientemente relevante para a televisão que o passa. Há elementos mais importantes, que transcendem o funcionamento do mercado. É diferente noutros sítios: enquanto as audiências do The Daily Show forem boas, alguém imagina a Comedy Central a despedir o Jon Stewart? Mas existe coerência em tudo isto. Porque poucos por cá defendem verdadeiramente uma lógica de mercado baseada nas opções individuais de cada um. Poucos políticos, poucos industriais, poucos banqueiros, poucos trabalhadores anónimos. Mesmo garantindo o contrário, quase todos receiam a liberdade – quem tem muito poder receia a falta de controlo que ela gera, quem tem pouco receia a autonomia e o risco que ela exige – e usam todos os meios de que dispõem (todo o poder que conseguiram arrebanhar ou toda a cobardia que foram acumulando) para a limitar.

 

De Gaulle disse que o silêncio é a derradeira arma do poder. É pois altura de proclamar bem alto: o prazo de validade deste governo expirou. Chegou o momento de correr com Sócrates.



publicado por José António Abreu às 19:22
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