Já não ia à Feira do Livro de Lisboa desde a década de noventa. Morando no Porto, suponho não ser de estranhar. Mas a lembrança de que, na última vez, depois de pedir a Mário de Carvalho (tenho que escrever qualquer coisa sobre A Arte de Morrer Longe, que li na viagem de comboio para cá) para me autografar um livro, lhe perguntei por que diabo gostava tanto de títulos super-compridos, talvez tenha algo a ver com o assunto. (Carvalho ficou apenas um pouco menos perplexo do que se eu tivesse tentado saber por que carga de água usa letras nos seus livros, e respondeu-me que nunca pensara no assunto mas que tinha livros com títulos curtos. Depois de matutar uns segundos, lembrou-se de Os Alferes. Eu disse «Ah, pois, é verdade», agradeci, e escapuli-me quase a correr.) Desta vez, porém, saí da Feira muito satisfeito. Não só não fiz perguntas estúpidas a escritores (também não vi nenhum), como consegui não comprar qualquer livro. É a idade adulta a chegar finalmente.
pessoais
Amor e Morte em Pequenas Doses
blogues
O MacGuffin (Contra a Corrente)
blogues sobre livros
blogues sobre fotografia
blogues sobre música
blogues de repórteres
leituras
cinema
fotografia
música
jogos de vídeo
automóveis
desporto
gadgets