Segundo o i, a rainha Sofia de Espanha usou pela primeira vez um voo de uma companhia aérea low-cost (a Ryanair) para se deslocar. Os cínicos acusarão a casa real espanhola de hipocrisia, os pedantes horrorizar-se-ão com o rebaixamento a que se sujeitou um membro da realeza, os fanáticos dos pormenores procurarão saber se chegou com a roupa mais amarrotada que o habitual. Eu não acho bem nem mal mas continuo a ver os reis em carruagens puxadas a cavalos (ou na guilhotina mas deixemos de lado essas fantasias). Aquelas imagens do desfile na Holanda em que a realeza ia de autocarro aberto pareceram-me de uma incongruência absoluta. Será assim tão caro manter um par de cavalos em vez de uma frota de Rolls-Royces? De qualquer modo, mesmo sendo cem por cento republicano, começo a interrogar-me se, afinal, o D. Duarte não ficaria mais barato que o Cavaco e as suas frequentes viagens ao estrangeiro com dezenas de empresários (na TAP, creio). Depois penso que é preciso apoiar a TAP. E ouço na minha cabeça a voz de D. Duarte discorrendo sobre o amor que tem por Timor. Adormeço por instantes e acordo a gritar: «Viva a República!»
pessoais
Amor e Morte em Pequenas Doses
blogues
O MacGuffin (Contra a Corrente)
blogues sobre livros
blogues sobre fotografia
blogues sobre música
blogues de repórteres
leituras
cinema
fotografia
música
jogos de vídeo
automóveis
desporto
gadgets