De entre os líderes dos cinco principais partidos, Jerónimo de Sousa é o único que não é atacado pelo que é. Ninguém o apelida de arrogante, nem de autoritário, nem de iluminado. E, todavia, num paradoxo que podia dar uma tese, está à frente de um partido que ainda vê Estaline com bonomia, que apoia forças guerrilheiras para as quais o rapto de civis é uma actividade legítima, que tem gente que encara a Coreia do Norte como uma democracia. É verdade que, embora ainda rosnem de vez em quando, os lobos comunistas estão hoje envelhecidos e surgem frequentemente como cordeiros. Olhe-se para Honório Novo ou para António Filipe. Jerónimo (o único líder que tratamos pelo primeiro nome) parece simpático, humilde, sincero e compassivo. Poderá até ser tudo isso. Mas a simpatia não faz subir o PIB e as políticas do PC fá-lo-iam descer.
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