Compro regularmente o Público (o jornal, que não tenho dinheiro nem possuo canais de televisão para me abalançar a comprar o outro). Aprecio os colunistas mesmo quando me deixam a ranger os dentes de irritação e considero-o um dos poucos órgãos de comunicação social com carácter suficiente para resistir às pressões do nosso querido Primeiro-Ministro e de sus diligentes muchachos. (O Sol também mas tem o “outro” engenheiro, a TVI também mas tem a Manuela.) A edição de sexta-feira é, de longe, o meu semanário preferido (mas era-o ainda mais quando o Inimigo Público saía nesse dia). Nas últimas semanas tenho também comprado o i. Alguns colunistas não são brilhantes, o espaço dedicado à cultura é exíguo (por favor, aprendam com o já confessado erro do governo), o posicionamento ideológico é um pouco cinzento (talvez rosa – vá lá, rosa claro – fosse mais correcto) mas as tentativas para explicar e desenvolver os assuntos, a fuga (com uma ou outra escorregadela) a temas ocos, a revista dos Sábados e até o lay-out, o tamanho, o papel (muito melhor que o do Público), e os agrafes me agradam.
Ainda assim, reparei hoje que se calhar tudo o que ficou acima é irrelevante. Por razões que me escapam, parece que sou compelido a comprar jornais com uma única letra no cabeçalho.
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