como sobreviver submerso.

Quarta-feira, 4 de Novembro de 2009
Movimentos inúteis
É como alguém que estivesse parado no deserto e de repente mudasse de lugar com grande rapidez. Compreende? A velocidade não importa porque a paisagem continua a ser a mesma.
Ernesto Sabato, em O Túnel. Edição Relógio d'Água, tradução de Francisco Vale.
 
Há dias em que tento não me mover ou mover-me muito devagar. Apreciar a paisagem, mesmo que não seja atraente. Ouvir. Calar. Respirar fundo. Sorrir. Porque é verdade: raramente ela muda após movimentos precipitados. Mas não me é fácil fazê-lo: deve ser necessário um grau de concentração (ou talvez de desilusão) que ainda não consegui atingir.


publicado por José António Abreu às 20:49
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