como sobreviver submerso.

Terça-feira, 23 de Julho de 2013
Promessas de campanha numa autarquia sobreendividada

Só vejo duas hipóteses: ou é mentira ou irresponsabilidade.

 

Entretanto, na outra margem do rio, o responsável pelo sobreendividamento de Gaia esqueceu-se de colocar o símbolo do PSD nos cartazes de campanha mas promete heliportos, cortar o trânsito em parte da rotunda da Boavista e, numa tentativa de agradar aos abrunhosas do burgo, órfãos de carinho e fundos públicos há doze anos, centros de artes, fazer de Wim Wenders o embaixador do vinho do Porto e forçar a Academia de Hollywood a atribuir o Óscar honorário a Manoel de Oliveira. Diz o candidato: «É no centro-esquerda que se ganha a maioria absoluta e é para aí que aponta o nosso objectivo.» Julgando pela história recente do país, o centro-esquerda é bem capaz de lhe dar a vitória.


publicado por José António Abreu às 19:07
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Domingo, 16 de Junho de 2013
Da data das autárquicas
Claro que PSD e CDS preferem que as eleições autárquicas estejam despachadas antes da apresentação do Orçamento de Estado para 2014. E claro que os partidos da oposição prefeririam uma data posterior à sua apresentação, na esperança do governo lhes fornecer argumentos extra para a campanha. Mais importante no caso do PS: de modo a não existir a mínima hipótese de ter que discutir seriamente o orçamento. É este ponto que faz com que a decisão de as marcar para Setembro seja a correcta. Tanto os partidos da oposição como os eleitores possuem argumentos mais do que suficientes para a campanha (haverá alguém que precise do orçamento de 2014 para decidir uma posição?) e a demagogia extra que qualquer campanha arrasta consigo é perfeitamente dispensável durante o debate orçamental. O nível habitual de demagogia (i.e., ligeiramente abaixo do patamar atingido este fim-de-semana por António José Seguro) bastará.


publicado por José António Abreu às 19:42
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Quarta-feira, 17 de Abril de 2013
Da perpetuação dos dinossauros ou o país dos paradoxos

O PSD não teve coragem para assumir que a lei de limitação dos mandatos constituía um acto de marketing político e nada mais. É por isso bem feito que os tribunais, forçados a pronunciarem-se sobre um assunto que não lhes devia ter chegado, estejam a decidir contra as pretensões dos candidatos sociais-democratas. Veremos, todavia, se no jogo da interpretação do corpo e do espírito da lei, instâncias judiciais superiores não acabarão validando a intenção escondida (mas real) do legislador em vez da sua intenção declarada (mas falsa).



publicado por José António Abreu às 10:47
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Quinta-feira, 7 de Março de 2013
Filho, acho que acabaste de perder o meu voto (mas se continuares assim também não precisarás dele)

Carlos Abreu Amorim, candidato do PSD à Câmara Municipal de Vila Nova de Gaia, em entrevista à Sábado de hoje:

O seu projecto limita-se a continuar a obra de Menezes?

Sei que na política portuguesa a frase que vou dizer tem outras conotações, mas as frases não ficam marcadas para sempre... É uma evolução na continuidade. Temos um projecto considerado valioso por toda a gente, tirando os partidos de extrema-esquerda.

[…]

Menezes não fez nenhum erro de gestão?

Falamos do melhor presidente de câmara da história do poder democrático português, com um apoio entre os 60% e os 70%.



publicado por José António Abreu às 16:53
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Quinta-feira, 21 de Fevereiro de 2013
Rui Rio defende rapidinhas

Em conselho aos eventuais candidatos às eleições autárquicas, Rio Rio terá afirmado anteontem: «É um erro ser candidato muito cedo, com muito tempo pela frente, porque o candidato tem de dizer muitas coisas, tem de falar muitas vezes e, a dada altura, já tem 20 prioridades porque, semana sim semana não, teve de dizer alguma coisa. E não se pode ter 20 prioridades.» Para o bem e para o mal, isto é Rui Rio típico. Por um lado, ao cortar deliberadamente o tempo para debate de ideias, trata-se de uma óbvia perversão da democracia; por outro, é uma lição que, no mundo actual de pressão constante e reacções emotivas, os políticos já deviam ter percebido (mas percebem apenas – e apenas alguns – quando atingem o poder, esquecendo-a logo que se encontram na oposição): não convém dar tempo suficiente aos eleitores para que estes possam exigir ser enganados.



publicado por José António Abreu às 08:43
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