Era a Blitz ou o Público que o dizia há tempos. A água de Coimbra deve ter qualquer coisa (que eu, apesar de lá ter estudado uns anos, não apanhei de certeza, visto continuar a apresentar capacidades rítmicas absolutamente lamentáveis) que leva tanta gente (Legendary Tiger Man, Wraygunn, Sean Riley and the Slowriders, D3Ö, Bunnyranch) a fazer música com uma sonoridade tão – bom, tão americana. Para os defensores da pureza bacteriológica das artes nacionais (música, em Coimbra, suponho que tivesse que ser fado) isto pode ser uma heresia. Que se lixem. Isto é rock and roll.