Os ataques de piratas a navios ao largo da Somália são uma tristeza. Para além dos aspectos mais óbvios, amplamente abordados pelas TVs e outros órgãos de comunicação, os estragos que fazem à imagem romântica que quase toda a gente tem dos piratas ( personalizados pelo Jack Sparrow de Johnny Depp para a maioria, pelo Geoffrey Thorpe de Errol Flynn e pelo Corsário Negro, de Salgari, para um clube mais restrito) é verdadeiramente desastrosa. Quaisquer piratas capturados deviam ser julgados por crimes contra o imaginário colectivo. E se o crime não existe, invente-se. Ou então para que serve a justiça?
P. S. Há uma nova edição de O Corsário Negro (link para a Fnac, capa acima) da Editora Via Óptima. Não é tão bonita como a que o Círculo de Leitores lançou há uns anos (o estilo simples e poligonal do espadachim na imagem será uma aproximação à estética dos jogos de vídeo?) mas, para quem tenha filhos em idade juvenil que ainda leiam, recomenda-se. Há uns tempos, o Público lançou uma colecção de literatura juvenil que o incluía mas não sei se ainda se consegue arranjar.
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