Parece que não poucas pessoas desistem imediatamente de ver um filme se este for a preto e branco. Sentam-se todas satisfeitas para assistir a uma treta colorida qualquer (de preferência com tiros e perseguições) mas fazem «Eurghhh…» perante os primeiros frames do Casablanca (o que é injusto, porque o filme começa logo com a polícia a perseguir “os suspeitos do costume” pelas ruas da cidade). Estas pessoas – presumo – desconhecem um conjunto de filmes soberbos. Ou melhor, ouviram falar deles e viram umas quantas imagens aqui e ali, o que para elas é mais do que suficiente. Ou então viram umas versões coloridas, com um Bogart ou uma Baccall de pele sépia, que só lhes reforçam a convicção de que os filmes antigos são uma porcaria (e, quanto a este ponto, nem posso discordar porque os filmes assim ficam verdadeiramente uma merda). O meu receio – honestamente – é que a condição seja provocada por um qualquer problema de saúde. Podemos estar perante daltónicos invertidos (hmm, não sei se a expressão não poderá ter mais que uma leitura…), uma doença, tanto quanto sei, ainda não descoberta. O ministério da Saúde devia implementar um programa de rastreio para tirar dúvidas. Numa primeira fase, talvez bastassem uns espaços nos corredores dos principais centros comerciais.
(Parece que a Fuji acaba de lançar no Japão o primeiro leitor electrónico de livros com ecrã a cores - ver aqui. Bingo. Sempre na vanguarda, os Japoneses…)
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