A proposta actual:
The country’s second-biggest bank, Laiki, would be wound down. Viable assets and insured deposits would be put into a “good bank”. Another €4.2 billion worth of uninsured deposits would be placed into a “bad bank”, to be disposed of, with no certainty that big depositors will get any money back.
The treatment of the biggest bank, Bank of Cyprus, was a bit less harsh. It is to be restructured severely by wiping out shareholders and bailing in bondholders, both junior and senior. Uninsured depositors would probably incur haircuts of the order of 35%, said senior sources involved in the negotiation. The “good bank” emerging from Laiki would be merged with Bank of Cyprus.
Dos erros da semana passada:
After the upheavals of the past week, and months of earlier negotiations, the euro zone has ended up with a deal that is similar to the solution first proposed by the IMF, which was backed by Germany but rejected by Cyprus (and to some extent by the European Commission). The IMF had suggested winding down both Laiki and Bank of Cyprus and splitting them into good and bad banks. Now Mr Anastasiades has salvaged the shell of the Bank of Cyprus, but at the cost of encumbering it with bad assets. The scale of the bail-in that will be required to bring it to the target capital-ratio of 9% remains unclear.
It took a popular protest, and a threat by the European Central Bank to cut off liquidity to Cyprus by March 25th if a deal were not reached, to change Mr Anastasiades’s mind about trying to protect those big foreign depositors at the expense of small domestic savers.
[…]
Even France, usually the champion of “solidarity”, could not summon the will to bail out Cyprus’s “casino” banking, as Pierre Moscovici, the French finance minister, put it.
E para que não restem ilusões:
Nobody doubts that, after such a severe blow to its lucrative banking sector, Cyprus will be pushed into a harsh recession. Some sources in the troika tentatively estimate that GDP will shrink by about 10% before any hope of recovery.
Não gosto do plano anunciado para resolver a crise bancária no Chipre. Não gosto por motivos emocionais (é lixado ter poupanças no banco e, sem ter feito nada para isso, vê-las sofrer um corte substancial) e não gosto por motivos de lógica (poupa os accionistas mais do que deveria poupar; reacende, nos países em dificuldades, as dúvidas sobre a conveniência de ter dinheiro no banco; coloca o euro sob pressão). Mas percebo que, olhado por outro prisma, faz sentido: vai-se buscar dinheiro ao único local onde ele verdadeiramente existe (num país com um PIB minúsculo em comparação com os activos bancários, qualquer outra solução está longe de ser evidente). O que não percebo é a reacção de desagrado dos que ovacionaram a decisão da Islândia de fazer recair a falência dos seus bancos sobre os depositantes estrangeiros. Será por, neste caso, os depositantes locais estarem abrangidos, donde se concluiria que ser estrangeiro – ou, pelo menos, investidor estrangeiro – é coisa maligna e que essas mesmas pessoas estariam disponíveis para apoiar um plano segundo o qual os bancos cipriotas fossem nacionalizados (de forma a castigar os capitalistas pérfidos – eu prefiro chamar-lhes, e aos gestores que puseram à frente dos bancos, mais míopes do que Mister Magoo mas sei estar em minoria – que andaram a comprar os títulos que o governo grego insistia em vender) e apenas os depósitos dos estrangeiros fossem taxados? Ou merecer-lhes-ão os russos mais consideração do que mereceram ingleses e holandeses?
1. Parte da dívida pública grega é perdoada;
2. Bancos cipriotas encaixam perdas monumentais com perdão da dívida grega;
3. Contribuintes europeus e depositantes dos bancos cipriotas são chamados a salvar bancos cipriotas.
Continuamos apaixonados pela ideia de renegociar as dívidas públicas?
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