como sobreviver submerso.
Sábado, 11 de Julho de 2015
Da regulação forte e centralizada
Depois de cair trinta por cento (o equivalente a quinze Grécias), a bolsa chinesa recuperou cinco. Por lá, ainda que talvez apenas por enquanto, a «regulação» funciona. Pelo menos o estilo de regulação que vai até à proibição de venda de títulos e à ameaça de prisão para quem desobedecer. Vantagens de um sistema político e regulatório com capacidade para impor a sua vontade. Muitos políticos ocidentais, vítimas da «especulação» e dos «mercados», devem sentir inveja. Não podendo recorrer à polícia, resta-lhes tentar obter o mesmo efeito usando os bancos centrais.
(Clicando no gráfico e usando a opção «outros tamanhos», é possível aceder a versões maiores. Vale a pena ler as legendas, em especial as mais à direita.)
Terça-feira, 7 de Julho de 2015
Os «estímulos» começam a não resultar...
Bolsa chinesa cai mais de 30% em poucos dias, apesar dos esforços do Banco Central lá do sítio. Para além da injecção de paletes de dinheiro acabado de inventar, entre as medidas de revitalização contam-se:
cortes da taxa de juro de referência e dos requisitos de reservas de capital que os bancos têm de assumir nos empréstimos; diminuição dos limites a que os fundos de pensões possam investir em acções; suavização das limitações à negociação de acções alavancada em dívida; e a criação de um novo fundo para estabilizar o mercado, alimentado por 21 corretoras locais, a partir de 4 de Julho. Fazendo um esforço para ignorar a falta de clareza e os erros de concordância presentes no texto (
diminuição dos limites a que os fundos de pensões possam investir em acções?), são medidas para, a prazo (assumo misericordiosamente que no imediato ainda terão algum efeito), se obterem resultados espectaculares.
Domingo, 8 de Dezembro de 2013
Das ironias tristes
Dalai Lama
não vai ao funeral de Mandela por recear nova (seria a terceira) recusa de visto por parte do governo sul-africano (sob pressão do governo chinês).
Segunda-feira, 26 de Dezembro de 2011
Já na China, a justiça é super-expedita