O i chamou-me a atenção para este vídeo sobre as sessões fotográficas para o calendário Pirelli de 2010. O calendário é uma instituição há décadas, incrivelmente famoso para algo que tem distribuição limitada mas, paradoxalmente, demasiado artístico para cumprir o destino de qualquer calendário com mulheres nuas que se preze: adornar as paredes de casas de mudança de pneus. A razão por que a Pirelli decidiu criar o calendário em 1964 é fácil de entender: tinha que arranjar algo para contrariar o sex-appeal do Bibendum da Michelin.
O texto (originalmente da revista Veja) explica que o fotógrafo desta edição é gay .Nada tenho contra gays mas coisas assim parecem-me sempre como colocar um muçulmano a fazer a visita pascal. De qualquer modo, gay ou não, parece que ainda ocorreram brincadeiras com ovos e porcos no espeto. O rapaz exigiu modelos muito jovens sem silicone no corpo. Como se pode depreender pelo que escrevi aqui, acho muito bem, até porque sintéticos já são os pneus. Mas é incongruente que as modelos do calendário de uma marca de pneus não tenham nem o vestígio de um pneuzito. Sugestão para a Pirelli: fazer uma versão americana com senhoras acima dos oitenta quilos. Vão ver que é um sucesso mas não precisam de mo enviar como sinal de agradecimento pela ideia.
Já quanto ao de 2010, se algum leitor deste blogue vier a ter acesso a uma cópia (intacta) que possa dispensar, agradeço o envio. Um calendário Pirelli com maminhas e bundinhas brasileiras naturais ajudar-me-ia imenso a ter um GoodYear.
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