como sobreviver submerso.

Quarta-feira, 5 de Janeiro de 2011
Múltipla personalidade
Bruno Vieira Amaral promete dividir-se em dois. Ou em três, levando em conta A Douta Ignorância.


publicado por José António Abreu às 21:31
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Segunda-feira, 30 de Agosto de 2010
As incongruências do suicídio

Nota prévia: não se pretende indispor ninguém com este texto, excepto pessoas que o mereçam.

 

A ideia do suicídio, cujo papel na literatura Bruno Vieira Amaral descreveu de forma brilhante aqui (e aqui, que ele funciona em estéreo), não me incomoda minimamente. Como escreveu Camus em O Mito de Sísifo, é até a única questão filosófica relevante perante a consciência de quão absurda é a vida e a nossa relação com ela (o Bruno tem a citação em francês, que sempre é mais elegante). Camus defendia como alternativa ao suicídio a revolta, a liberdade e a paixão mas acabou morto num acidente de carro muito antes de podermos comprovar que seguiria as próprias teorias até ao fim. Seja como for, a verdade é que sempre que tento visualizar-me suicidando-me esbarro num par de dificuldades que receio inultrapassáveis.
 

A primeira está relacionada com o método. Há tantos à disposição e nenhum me satisfaz. Sejamos francos: existirá algum que não pareça forçado, incongruente, como uma piada de mau gosto mal contada? Um tiro exige a posse de uma arma e é o pináculo da falta de subtileza: muito visto, barulhento, espalha sangue e pedacinhos de osso e de cérebro a metros de distância. Cortar os pulsos deixa uma imagem de masoquismo (dá a sensação de que se morre devagar) e eu – dizem-mo com frequência e sou forçado a admiti-lo – tenho mais de sádico do que de masoquista. (De resto, quem é quer ser descoberto nu mergulhado numa cabidela?) Saltar de um edifício provoca um grande espalhafato, pode magoar alguém que vá a passar e é uma opção problemática para quem tem medo de alturas. Saltar de uma ponte pareceu-me sempre uma má opção porque, se por um lado a água nos afoga caso a pancada não nos mate, por outro água é coisa mole e pode apenas partir-nos ambas as pernas, do que resultaria uma morte atabalhoada ou um salvamento humilhante por parte de um rabelo a fingir apinhado de turistas a sério. (Os lisboetas podem alterar para um cacilheiro a abarrotar de pessoal sonolento a caminho do emprego, o que sempre seria um pouco menos mau: é improvável que tivessem máquinas fotográficas com zoom e o acontecimento ajudá-los-ia a passar o dia – «Vocês nunca vão ser capazes de adivinhar o que me aconteceu...» –, não fazendo mal nenhum uma pessoa sentir-se útil, mesmo após escolher a via do suicídio – excepto se isso afectar a concentração, claro.) Ainda por cima, um afogado fica mais inchado e luzidio do que uma boneca insuflável tamanho XXL depois de ser partilhada pelo pessoal de uma obra de construção civil, e a água costuma estar fria. (Sim, tenho problemas com a água; por que acham que uso escafandro?) Veneno parece-me um bocado Vitoriano e não é para apreciadores de comida (prefiro empanturrar-me de gorduras saturadas e esperar que a Natureza siga o seu curso). Meter o carro debaixo de um comboio é demasiado doloroso porque estragaria o carro, e meter-me apenas a mim debaixo de um comboio assusta-me a valer. (Para mais, incomoda-me a ideia de ficar com o som do apito do comboio nos ouvidos e recuso dar mais um argumento a Sócrates para construir o TGV, com as suas linhas vedadas.) Electrocussão com 220 V não me oferece garantias suficientes e assaltar uma subestação da EDP para arranjar uma linha de 30 000 V não deve ser fácil (vá-se lá saber se não têm cercas electrificadas) e é coisa para se acabar na cadeia, alvo da atenção de gajos com mais tatuagens do que neurónios. (Antes morrer.) O que resta? Forca? Sou péssimo a fazer nós e é um método terrivelmente demodé. (Imaginem as comparações com o Saddam.) Abrir o gás do fogão? Lamento, segundo o manual de instruções, o meu fogão tem uma válvula de segurança que corta o gás se não for detectada a presença de uma galinha ou de um pedaço de lombo de porco no forno. (É possível que tenha percebido mal o modo de funcionamento do sistema mas gosto de pensar que os electrodomésticos são pelo menos tão inteligentes quanto eu, e ligeiramente mais do que as restantes pessoas – excepto você, caro(a) leitor(a), inteligente o bastante para continuar a ler isto.) Fechar-me numa garagem com o motor do carro a trabalhar? Hmmm, ainda resulta, agora que os catalisadores eliminam o monóxido de carbono dos gases de escape? E onde é que arranjo uma garagem? Não estou a ver a coisa resultar no parque de estacionamento de um centro comercial. Enfim, creio ser suficiente para que entendam o meu problema: todos os métodos suficientemente testados de suicídio (pelo menos de suicídio rápido, que de suicídio lento vamos tratando todos os dias em que nos levantamos da cama para suportar filas de trânsito e um emprego chato) me parecem desagradáveis. Lugares comuns, sem discrição, subtileza ou humor. Talvez sirvam para quem se encontre verdadeiramente no limite da resistência mas não para mim. Não por enquanto, pelo menos. E poucas coisas são mais embaraçosas do que falhar um suicídio por falta de convicção no método escolhido. (Se alguma vez isso me acontecer, posso optar desde já pela Joana Amaral Dias como minha terapeuta?) Resta-me pois continuar a correr pelos campos durante trovoadas, com a armação de um guarda-chuva apontada aos céus. Se um destes dias lerem no jornal a notícia de um homem morto por um relâmpago enquanto passeava à chuva, considerem este post o meu bilhete de despedida.

 

Mas admitamos que, desesperado com a limitada retórica dos discursos de Sócrates (merece uma retórica limitada continuar a chamar-se retórica?), eu decidia mesmo suicidar-me, e era bem sucedido. O que aconteceria então? A segunda dificuldade. Qualquer suicídio chama a atenção para o suicida e perturba as pessoas que permanecem vivas (ou assim o pensam). Em termos gerais e abstractos, acho bem perturbar as pessoas. Estilhaçar-lhes o mundo formatado e pouco imaginativo. Rebentar-lhes com os clichés feitos certezas e guias de vida. O suicídio é excelente nisso. Tem um lado de provocação e de altivez. É como usar um cachecol do Sporting num encontro entre o Benfica e o Porto (o descaramento do filho da mãe!) sem se correr o risco de levar com um petardo na tola. (E, ainda que se levasse, qual o problema, estando morto?) É uma forma definitiva de dizer: não estive para vos aturar mais. E aqui surge o meu problema. É que, na verdade, não quero que as pessoas se choquem por minha causa – em particular aquelas poucas para quem represento alguma coisa de positivo. (Deixem-me continuar a acreditar, está bem?) Imagino-as abananadas, tentando genuinamente perceber as razões que me haviam levado a acabar com a vida, e não gosto. Imagino-me estendido num caixão, vestido com uma roupa demasiado formal para o acto que acabei de cometer (se alguma vez me suicidar, bastam uns jeans e uma t-shirt, ok?), rodeado por quatro pessoas destroçadas e várias outras consultando amiúde e mal disfarçadamente o relógio, e acho que não é coisa para mim. Prefiro não incomodar. Não me apetece que a última imagem que as pessoas tenham de mim seja a de um filho da mãe que fez questão de dar chatices até ao fim. Repare-se: um cancro toda a gente entende. Os doentes de cancro, estóicos na dor, sublimes na forma de encarar a aproximação inexorável do fim, são um exemplo, uma inspiração. Quando morrem, são respeitados. Agora os sacanas dos suicidas? Filhos da mãe que se acham os campeões do sofrimento? Prima-donas que se consideram demasiado frágeis para aguentar a depressão que toda a gente sente? Espertalhões que resolvem saltar a meio da viagem, sem a pagar? Ninguém gosta deles. E a triste, triste verdade é que não desejaria que, depois de morto, pensassem mal de mim. Pelo contrário, quero elogios: «Era um bom tipo», «Tinha um sentido de humor um bocadinho ácido mas fantástico», «O melhor amigo que alguém podia ter», «Apreciava animais e eles adoravam-no» e todas as tretas do costume. Narcisismo? Talvez um pouco. E então? Ao menos depois de morto gostava de experimentar a sensação de ser apreciado.

 

(Reparo agora que os meus problemas com a ideia do suicídio têm todos a ver com o absurdo. Do suicídio, não da vida. Se fosse de filosofar, talvez houvesse aqui material para um tratado. Uma espécie de expansão da Teoria do Absurdo segundo a qual o suicídio, por ser tão absurdo quanto a vida, poderia ser abraçado sem hesitações. Bah, fica para uma próxima oportunidade.)

 

Adenda: a t-shirt pode ser branca, preta ou verde, que é a cor do Sporting e da esperança, mas o que seria mesmo porreiro era ter escrita uma frase divertida, como É Favor Ranhosos e Choramingas Não se Debruçarem Sobre o Caixão, Estou Livre do Teixeira dos Santos, Não me Façam Cócegas, Também Vos Cheira a Enxofre?, ou a singela Invólucro Vazio. Obrigado. Bem hajam.



publicado por José António Abreu às 13:21
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Quinta-feira, 1 de Abril de 2010
Sorrisos

Este excelente (mas será ainda preciso referi-lo?) post de Bruno Vieira Amaral acerca dos sorrisos de um vilão de Dan Brown deixou-me a sorrir e a pensar na polivalência do sorriso e em como essa característica se reflecte na frequência com que sorrimos. Não são apenas Dan Brown e outros maus escritores que utilizam o sorriso como muleta. Todos o fazemos. Para disfarçar enfado, cansaço, hesitação. O sorriso aproxima mas também protege. Nesse sentido, talvez Dan Brown esteja muito à frente dos que o criticam. Talvez seja realista. Ontem, numa tentativa de perceber quão frequentemente se sorri, contei os meus sorrisos e os das pessoas à minha volta. Não foi fácil. Há sorrisos tão subtis que lançam a dúvida sobre se o são efectivamente. Incluí metade dos que pensei vislumbrar, de acordo com a lógica de que, em caso de dúvida, e mesmo num tema que pode não seguir leis matemáticas, a média deverá ser o valor que menor erro introduz nos resultados. Há sorrisos que são quase gargalhadas, ou evoluem para gargalhadas, e isso também constituiu um problema. O riso é muito diferente do sorriso. O encanto da Mona Lisa seria outro se risse a bandeiras despregadas. Tentei assim evitar contar as manifestações que houvessem já cruzado a fronteira para o terreno do riso mas cometi certamente erros de classificação (não é tão fácil quanto parece). Há também sorrisos que parecem esgares e esgares que parecem sorrisos, e igualmente aí me posso ter enganado algumas vezes. Descobri ainda que é mais difícil contabilizar os próprios sorrisos do que os sorrisos alheios. Por vezes eu pensava estar a sorrir mas depois apanhava a minha expressão num espelho ou passava a mão pela face e duvidava. Aplicar-se-á aos sorrisos o princípio da incerteza de Heisenberg? Será impossível analisar o sorriso sem o alterar ou destruir? Talvez. Afinal, por que razão a melhor forma de estragar um sorriso é pedir à pessoa que o ostenta para o manter inalterado enquanto se lhe tira uma fotografia? O sorriso (o genuíno) parece não suportar ter consciência de si mesmo. Escaparam-me também todas as ocasiões em que as outras pessoas sorriram mentalmente (vou apenas a meio do curso de telepatia). Mas, de qualquer modo, seria justo registar sorrisos não explícitos? Temos todos consciência de que eles existem (são até muito agradáveis e certamente Dan Brown já escreveu um ou outro) mas mostram-se dificílimos de detectar. Desconfio que somente ligando as cobaias a uma máquina similar a um polígrafo, mas concebida para detectar sorrisos em vez de mentiras, seria possível fazê-lo. (Todavia, é provável que, ligadas a uma máquina, as pessoas ficassem com menos vontade de sorrir.) Não tendo registado os sorrisos mentais das outras pessoas, optei por também não registar os meus (foram poucos, de resto). Deparei-me ainda com o problema de saber se devia contabilizar os sorrisos que eu provocasse nas outras pessoas. Mesmo sem preferência por qualquer resultado, não correria o risco de o adulterar? Mas e se for habitual eu provocar sorrisos nas pessoas? (Apanho muitas a sorrir embora, por uma razão que ainda não determinei, tendam a parar logo que se apercebem de que estou a observá-las.) Nesse caso, o erro seria não os incluir. Mas quantos sorrisos provocarei diariamente? Estive mais de uma hora a matutar no assunto (sorrindo várias vezes ao recordar as divertidíssimas anedotas que contara nos dias anteriores e as reacções de maravilhamento que haviam suscitado) e decidi que a única via a seguir era tentar manter um comportamento tão normal quanto me fosse possível. Mesmo assim, creio que a tensão me levou a contar menos piadas do que é costume e a estar longe da minha forma habitual ao contá-las: quem as escutava sorria, é certo, mas menos tempo do que noutras ocasiões (felizmente, eu não estava a contabilizar a duração dos sorrisos). A última dificuldade que tive de procurar vencer foi a circunstância de, com frequência, as pessoas sorrirem (normalmente para outras pessoas, mas nem sempre) de costas para mim. Esforcei-me por contorná-las rapidamente quando desconfiava que sorriam mas (o princípio de Heisenberg outra vez) a minha acção parecia liquidar o sorriso e fazer surgir uma expressão de espanto e alarme. Nessas alturas eu forçava um sorriso e ficava na dúvida se o devia contabilizar (não o fiz).

 

Apesar de todos estes constrangimentos e dúvidas, sinto-me feliz por poder afirmar que o estudo correu bem. Faço, aliás, tenção de realizar mais estudos deste género, analisando outros maneirismos altamente literários, como «franzir o sobrolho», «arquear as sobrancelhas», «morder o lábio» e «passar a mão pelo cabelo». Mas isso é no futuro. Agora importa revelar os resultados deste primeiro estudo. Voltando a chamar a atenção para todas as dificuldades indicadas acima, em média ontem cada pessoa à minha volta sorriu 43 vezes, sendo o valor máximo de 107 sorrisos e o mínimo de 1 (registado com dúvidas). Considerando que o estudo decorreu ao longo de um período de oito horas, a média horária dá 5,375 sorrisos por pessoa, tendo o pico de 12,125 sorrisos numa única hora sido atingido durante o período de almoço (no que é uma conclusão surpreendente e pioneira, as horas de trabalho parecem não gerar o mesmo número de sorrisos). 

 

Com estes resultados, creio poder concluir-se que é injusto acusar as personagens dos livros de Dan Brown de sorrir demasiado. Para nos atermos ao vilão a que Bruno Vieira Amaral se refere, convinha contar o número de sorrisos dele e dividi-lo por uma estimativa do tempo que as cenas em que está presente demoram (não sei se o Bruno já chegou aí), mas o rácio sorrisos/hora dificilmente estará acima do verificado nos meus colegas de trabalho, que de forma nenhuma podem ser considerados especialmente sorridentes, e muito menos vilões (com uma excepção; vá, duas). Creio ficar assim demonstrado que Brown se limita a ser realista. E, mesmo assumindo (por absurdo, claro) que a qualidade literária nada tem a ver com o realismo, convenhamos: não seria maior cliché usar um vilão que se limitasse a soltar a tenebrosa gargalhada de todos os vilões, tão divertida de imitar porque nos permite colocar o maxilar inferior oscilando freneticamente? (Experimentem.) Ou, para os casmurros que insistam em recusar a tese do realismo, não poderá Dan Brown estar a ser irónico? Não será a abundância de sorrisos nas páginas dos seus livros um subtil exercício de metaliteratura (tão subtil que nem os críticos o detectam)? Como o uso de frases curtas e de repetição (operando como elementos de ritmo e ironia) nos diálogos de Tarantino ou de vários dramaturgos conceituados: «Sim?» «Sim.» «Não!» «Não?» «Acho que não.» «Então por que disseste sim?» «Não disse sim.» «Disseste, sim.» «Não.» «Não?» «Talvez.» Em vez de diálogos em staccato, Brown pontua as frases com sorrisos. Pode ser de génio (infelizmente incompreendido). Se um dia ler um livro dele, hei-de ter este aspecto em consideração.

 

Mas Dan Brown até é irrelevante (uma criação involuntária de Umberto Eco, como este costuma dizer). Serviu – e ainda bem que serviu – como detonador da questão dos sorrisos, mas eu penso já para além dele. Penso na enorme quantidade de sorrisos diferentes que existem. Penso em como gostaria de coleccioná-los. De fotografá-los. (Era coisa para ganhar o BES Photo ou, no mínimo, para perder estrondosamente.) De escrevê-los. De escrever uma peça em que o actor principal passasse o tempo todo a sorrir. O sorriso dele iria do divertimento ao carinho, da agressividade ao desdém, do enfado à auto-ironia, mas nunca se desvaneceria por completo. Ou talvez todos os actores sorrissem. Permanentemente. Algo do género:

Pai (sorriso de preocupação): «Já fizeste os trabalhos de casa?»

Filho (sorriso de veemência): «Já! Posso ir jogar Playstation

Pai (sorriso de desconfiança): «Estás a mentir-me.

Filho (sorriso de desânimo): «Faltam-me os de matemática.»

Pai (sorriso de resignação): «És sempre o mesmo. Não sei a quem sais. Vá, trata do assunto.»

Mãe (sorriso de expectativa): «De que estão a falar?»

Pai (sorriso de tensão): «Não te certificaste outra vez que ele fazia os trabalhos de casa!»

Mãe (sorriso de incredulidade): «Eu? Por que é que tenho de ser eu?»

Pai (sorriso de espanto): «Eu acabei de chegar.»

Mãe (sorriso de desdém): «E deves ter andado a fazer coisas muito importantes…»

Filho (sorriso de apreensão): «Não gritem outra vez.»

Mãe (sorriso de apaziguamento): «Não vamos gritar, querido.»

Pai (sorriso de desistência): «Não, não vamos gritar. Faz lá os deveres.»

Mãe (sorriso de carinho): «E se precisares de ajuda, chama.»

Filho (sorriso de difícil classificação): «Há uma coisa que eu gostava de saber.»

Mãe (sorriso de disponibilidade): «O quê, querido?»

Filho (sorriso de malandrice): «O que é um orgasmo?»

Mãe (sorriso de vingança): «Não faço a mínima ideia, querido. Pergunta ao teu pai.»

Escolher actores com fibra seria fundamental uma vez que, no final de cada sessão, sofreriam de uma tremenda dor nos músculos da face. Porque o sorriso também magoa. Bruno Vieira Amaral e outros leitores de Dan Brown que o digam.

 

(Foto roubada aqui.)



publicado por José António Abreu às 14:04
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Quarta-feira, 30 de Dezembro de 2009
Ahnnnnnnnn...
Isto deixou-me sem palavras. Estou (freaticamente?) a (como é que diz passar as folhas?) um dicionário (ainda bem que está na capa) tentando reaprender algumas. Darei notícias logo que poça.


publicado por José António Abreu às 12:54
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