Fez uma paragem de sete anos entre o lançamento de "The Ghost of Tom Joad" em 1995 e "The Rising" em 2002. Mas ultimamente parece estar a lançar música a um ritmo bastante mais elevado. O que motiva isso?
É a velha história da luz do comboio que se aproxima focar a mente.
Vê um comboio a aproximar-se?
Você não? Que idade tem?
Tenho 32.
Oh. (Grande gargalhada.) Você ainda não o vê, mas ele está a caminho.
Bruce Springsteen, em entrevista à Rolling Stone. Tradução minha.
Dizem que é a consciência da América. É pelo menos uma voz sincera que nunca deixou de dizer o que pensava e soube sempre manter uma reserva e uma integridade que as Britney Spears deste mundo nunca entenderão. Vi-o há pouco mais de mês e meio em Valladolid e continua com a garra de sempre.
Um tema recente (do álbum Magic, de 2007)
e um de 1995, de uma fase em que ele se separara da E Street Band (todas as relações têm altos e baixos e toda a gente comete erros) mas em que, mesmo que hoje diga que desperdiçou a década de noventa, continuou a fazer boa música.
Os rapazes do União de Facto têm-lhe dedicado o dia e já colocaram no blogue vários posts (excelentes títulos, btw) com outros vídeos (um, dois, três, quatro, cinco), incluindo o hino que lhe lançou definitivamente a carreira e que permanece o meu tema favorito: Born to Run.
Happy Birthday, Boss.
Se eu tivesse um décimo da incrível energia do senhor com quase sessenta anos que se encontra no centro do palco, capaz de dar concertos de três horas em que nem para os encores há verdadeiras pausas, ficaria por aqui a ver o que se passou desde que saí. Mas eu – diabos levem as pouco equalitárias leis da biologia – preciso de dormir. E, fraco como sou, nem sequer consigo deixar de gostar de o fazer.
Quase mil e duzentos visitantes, hoje (ou melhor, ontem). Espero que o espaço acanhado não tenha causado incómodos. Como escrevi no post anterior (foi bem no finzinho e ele é tão comprido que poucos lá devem ter chegado), vou até Valladolid assistir ao concerto do Bruce Springsteen, pelo que não estarei cá para desempenhar o papel de anfitrião. Peço imensa desculpa mas não imaginava que viriam quando comprei os bilhetes. Ah, um avisozito para os que ainda estão a entrar: como é óbvio, tanta gente junta num espaço tão apertado comporta riscos e parece-me que há quem comece a revelar sintomas de gripe. Sintam-se à vontade para voltar a sair imediatamente ou então juntem-se aos restantes e organizem uma gripe party. Para todos: fiquem bem.
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