Há muitíssimo mais homens que mulheres a ver desporto. Por isso, são os homens que definem as audiências. Os portugueses, como muitos europeus, são loucos por futebol. Mas só quando são gajos a correr atrás da bola. Ninguém liga ao futebol feminino. O basquete, o andebol, o vólei, o hóquei e todas as restantes modalidades ditas amadoras recebem pouca atenção – mas pior se forem mulheres a jogar. Nem sei se algumas destas modalidades têm campeonatos femininos. A avaliar pela inexistência de notícias nas televisões, provavelmente não. Pelos vistos não há público interessado em ver raparigas fazendo afundanços ou deslizando sobre patins com tacos na mão. No automobilismo e noutros desportos em que a competição é mista entende-se que, por razões de força física, não apareçam muitas mulheres (mas há Danica Patrick) e torna-se difícil saber se os homens continuariam a assistir a corridas de Fórmula 1 se o pelotão tivesse mais mulheres que homens. Os desportos tipicamente americanos são domínio masculino mais uma vez. (Devo confessar que imaginar as mulheres que praticariam futebol americano me assusta). No ténis, na natação, no atletismo e nos desportos de Inverno a situação é mais equilibrada. Mesmo assim, as mulheres tendem a atrair menos espectadores.
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