como sobreviver submerso.
Katy Perry? Lady Gaga? Kesha? Ora por favor, vão pentear os macacos que costumam extrair do nariz (imagem protegida por
copyright). Raparigas com atitude digna de apreço não
cantarolam sobre beijinhos que deram a outras raparigas nem se vestem com bifes. Gritam, rosnam ou sussurram paixão, ódio e dor, e fazem vídeos como este. A
Brenda, cujo álbum
Epiphany in Brooklyn (o segundo que editou) ouvi tantas vezes em 92 e 93 que ainda hoje estou convencido de que o CD foi diminuindo de espessura, conseguiu alguma notoriedade durante uns anos e depois eclipsou-se. Curiosamente (e não o sabia quando pensei escrever este
post), terminou há meses um novo álbum, o primeiro desde 1999. Os
três temas disponíveis para audição no
site dela revelam uma rapariga muito mais calma. Por enquanto prefiro lembrá-la como a miúda que não dormia, antes emborcava café numa tentativa de fazer um buraco na cabeça constantemente a doer. E que, ainda assim, não conseguia deixar de pensar nele. Fosse lá o filho da mãe quem fosse.