José Eduardo Agualusa conta como a TAP, depois de lhe pedir um artigo para a revista de bordo, o recusou com receio de que pudesse ofender os Angolanos. A TAP é uma empresa comercial. Convida quem entende, publica o que entende. Mas, como no caso do grupo Auchan e de A Casa dos Budas Ditosos, dos protestos causados pela abordagem da figura de Salazar de Os Contemporâneos (no que não era mais que um gozo à série e ao filme sobre a vida sexual do homem), das perseguições efectuadas por zelosos funcionários intermédios a quem sai da linha, da parolice do Primeiro-Ministro tentando convencer-nos da crucial importância de ter o nome “Lisboa” num tratado Europeu, do rastejamento dos nossos grandes vultos da finança, da indústria e da política perante as "elites" autoritárias e corruptas de África e da América Latina, de mais uma data de exemplos, continuamos a ser o país dos mangas-de-alpaca medíocres e sem tomates, apenas preocupados com as aparências. Às vezes, quando leio certas coisas – alguns blogues, por exemplo – tenho esperanças de que as coisas já sejam diferentes. Que as mentalidades estejam mais arejadas. Infelizmente não. Continuamos em pleno final de século dezanove.
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