Björk, álbum Utopia.
A tendência actual para fugir ao humano, ou pelo menos a muitas das formas e hábitos que o têm caracterizado, consegue ser um pouco mais do que ligeiramente irritante. Contudo, se alguém, pela sinceridade e coerência demonstradas ao longo do tempo (é lembrar "Human Behaviour", do álbum Debut, já lá vão vinte e quatro anos), merece alguma indulgência, esse alguém é Björk. Depois de um álbum em que sarava as feridas de uma relação sentimental terminada, apresenta desta feita um álbum luminoso, no qual parece buscar um ideal em que o humano se dissolva nas restantes formas de vida do planeta (e até mesmo no próprio planeta). Algumas letras são básicas, o modo como Björk pronuncia os 'r' lembra a lengalenga sobre o rato que roeu a rolha da garrafa do rei da Rússia, e o som de passarinhos chega a exasperar, mas justifica amplamente uma audição.
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