Lisboa tem excepção que permite mais 96 assessores e ‘plafond’ de 20 milhões.
O Regime Jurídico das Autarquias Locais (RJAL) permite aos grandes municípios (com mais de 100 mil habitantes) terem 22 membros nos gabinetes dos vereadores e do presidente da câmara. Dada a sua dimensão, Lisboa é objecto de uma excepção que é aprovada, mandato após mandato, pelo executivo municipal. De acordo com a proposta de Fernando Medina aprovada em reunião de câmara no início deste mandato — apenas com a abstenção dos dois vereadores do PCP — os vereadores, os respectivos grupos políticos e o presidente podem contratar 96 pessoas para os gabinetes: 71 assessores e 25 funcionários de apoio administrativo. A estes 96 juntam-se os 22 já garantidos. Contas finais: 118 assessores/adjuntos.
Um dado já estabelecido, mas que a notícia confirma - ide lê-la, ide -, é o cuidado tocante, nesta época de insensibilidade e egoísmo, que os socialistas revelam no apoio à famiglia. Perdão, à família.
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