"Ray, look at me when you say that."
He did. "I'll do my best."
"Because I want you to say this as yourself."
"Don't follow."
"There's a difference between being yourself and playing yourself, which is something we all do. You do it when you're tired and want to get through something that's difficult in some way. Men do it more, I think."
Norman Rush, Mortals.
Edição Jonathan Cape.
Claro que sim. Sendo todas as palavras perigosas, e quase todas erradas, antes o risco da artificialidade. Apesar de tudo, a maioria das mulheres, como a maioria dos chefes (não, não será apenas coincidência), prefere ouvir as palavras certas ditas em tom ligeiramente oco do que as palavras erradas proferidas com indiscutível sinceridade. Quanto aos homens, e excepto em caso de ciúmes*, tendem a satisfazer-se com o valor facial do que ouvem e a evitar esforços que, se obrigados a pensar sobre o assunto, classificariam como desnecessários. Todos os homens? Infelizmente, não. Umas quantas almas sofridas, incapazes de escapar ao excesso de análise e à heterossexualidade, agrupam o pior dos dois mundos.
* A competição é coisa para levar a sério, o sentido de posse ainda mais e, afinal – não no-lo dizem centenas de obras literárias, cinematográficas e musicais? –, os ciúmes funcionam como uma inesperada reavaliação da cotação de um bem. É assim como possuir um carro que pensávamos valer cinco mil euros e que começa a suscitar tanto interesse que não podemos deixar de pensar que talvez valha sete mil e quinhentos. Afinal, era tão giro em novo...
pessoais
Amor e Morte em Pequenas Doses
blogues
O MacGuffin (Contra a Corrente)
blogues sobre livros
blogues sobre fotografia
blogues sobre música
blogues de repórteres
leituras
cinema
fotografia
música
jogos de vídeo
automóveis
desporto
gadgets