«Obrigado, senhor», disse-me a rapariga da caixa, despoletando imediatamente no meu cérebro a recordação de outros «senhores», ouvidos há cinco anos e meio, quando, com trinta e seis anos (não assim tão velho para que o tratamento fosse apenas reflexo da idade) estive nos Açores pela primeira vez. «Sim, senhor.» «Não, senhor.» «Tenha um bom dia, senhor.» É um daqueles pormenores que podem passar despercebidos ou ajudar a marcar uma viagem, pontuando-a de detalhes que fazem a diferença num país (e num mundo) cada vez mais uniformizado. Neste caso, é como recuar umas décadas no tempo. No continente, já não há «senhores». Só «senhores doutores» e «senhores engenheiros».
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